Foto: Agência Brasil
O Fies, programa do ministério da Educação de financiamento estudantil para cursos de graduação em faculdades, institutos e universidades privadas, abriu inscrição nesta terça-feira. Os interessados terão até o dia 1º de julho para garantir a inscrição. Ela será feita exclusivamente no site do programa.
O fundo possui duas modalidades de financiamento, que variam conforme a renda familiar do estudante. A cobertura começa com 50% de subsídio e atinge até 99% do valor do curso pretendido.
Inscrições para concurso da Justiça Federal terminam nesta quarta-feira
Na primeira modalidade poderão se inscrever os estudantes com renda per capita de até três salários-mínimos, o equivalente a R$ 2.994. A segunda modalidade contempla os estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários-mínimos (R$ 4.990).
Além do critério de renda, os tomadores do financiamento terão que ter nota mínima de 450 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e não ter zerado a prova de redação. Quem tiver a maior nota média do Enem, segundo o Mec, tem mais chance de obter o crédito.
Os selecionados farão o contrato de financiamento entre os dias 10 e 12 de julho. Uma lista de espera será formada entre os dias 15 de junho e 23 de agosto.
O Fies enfrentou neste primeiro semestre a pior taxa de ocupação desde 2016, quando o programa passou a registrar um número definido de vagas disponíveis ao crédito. Das 100 mil vagas ofertadas, apenas 38,7% foram preenchidas, de acordo com o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão do MEC responsável pela gestão do financiamento federal.
Trânsito é alterado após queda de árvores em Santa Maria
PROBLEMAS
Em março, muitos estudantes tiveram dificuldades para formalizar novos contratos do Fies. O MEC precisou estender o prazo de finalização da tomada de crédito por várias vezes depois de verificar que erros num sistema estavam barrando as novas contratações.
A chamada única do Fies para o primeiro semestre deste ano saiu em 25 de fevereiro. Os estudantes tiveram entre 26 de fevereiro e 7 de março para complementar a inscrição com documentos que atestam que eles preenchem os requisitos do programa federal. Foi nessa etapa que os alunos tiveram problemas.
O problema ocorreu principalmente na obtenção do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) ou de Regularidade de Matrícula (DRM), necessários para a contratação ou continuidade do financiamento. Por falha na transmissão de dados do governo federal, as instituições de ensino não estavam conseguindo emitir o documento.
Por meio de nota, o FNDE disse, na ocasião, que as falhas ou problemas em seus sistemas poderiam levar o MEC a prorrogar o prazo de conclusão da inscrição para até 30 de junho.